24 maio, 2009

DIAS ÚTEIS de Catarina Botelho

© Catarina Botelho, da série "s/ título" (marta no jardim), 2008


(...) É neste limbo entre still e life, entre esta paragem silenciosa e a vida, que podemos incluir as fotografias desta exposição. Não sendo obrigatóriamente naturezas mortas, são imagens fixas no tempo, captadas num momento que já passou, mas ainda relativas á vida que continua. Catarina Botelho (Lisboa, 1981), apresenta nesta segunda exposição individual, três séries de trabalhos ("s/ titulo", "modo funcionário de viver" e "termo de identidade e residência"), que reune sob o título de "Dias Úteis".
Filipa Valladares, in catálogo da exposição

DIAS ÚTEIS de Catarina Botelho
Rua Anchieta, 31, Chiado, Lisboa
Até 18 Julho, Quartas a Sábado das 14 ás 20h

Ver o trabalho de Catarina Botelho AQUI

HÚMUS de Valter Vinagre

(c) Valter Vinagre


O trabalho de Valter Vinagre (Avelãs de Caminho, 1954) na fotografia caminha por muitas direcções. É multíplice. É assertivo. E surpreendente. Como é surpreendente e acertada a escolha feita pelo madrileno Alejandre Castellote para uma exposição que não quer ser retrospectiva - quer fazer uma pausa para respirar depois de mais de 20 anos de fotografia. Chama-se Húmus, como que a pôr os pés descalços na terra para sentir a textura, o corpo e a substância da obra realizada. São quase 70 imagens que abarcam o período entre 1988 e 2009.
In ArtePhotographica

"O fio condutor da mostra explora de forma fragmentada alguns dos estratos mais íntimos do imaginário do ser humano. A selecção de imagens não está estruturada cronologicamente, antes sublinha as conexões simbólicas e a dualidade de significados existentes em muitos dos trabalhos de Valter Vinagre", refere o texto de apresentação.

Húmus, de Valter Vinagre
Centro Cultural de Cascais
Até 28 de Junho

07 maio, 2009

«Lisboa, 1858» - fotografias de Amédée Lemaire de Ternante (França 1821?-1866?)

Fotografia de Amédée Lemaire de Ternante. Chegada a Lisboa de D. Estefânea em 18 de Maio de 1858, pelas 12:00 horas. 19.8 x 23.6 cm


“O Arquivo Nacional da Torre do Tombo apresenta uma exposição fotográfica sobre Lisboa em 1858, do pintor e fotógrafo francês Amédée Lemaire de Ternante.
Esta mostra representa um dos mais antigos e mais ricos conjuntos de imagens fotográficas da Capital.
A mostra suscitará olhares diversos tanto do historiador, do urbanista ou do curioso como do esteta, pois aqui e ali, certas composições falam bem do modo como o seu autor encarava o registo fotográfico.
Este conjunto de imagens pertence ao Centro Português de Fotografia e integra a colecção Alcidia e Luís Viegas Belchior.Serão também apresentadas algumas gravuras de Lisboa, do mesmo período, da Colecção Castilho, do Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
Está também patente o original do Tratado de Casamento de D.Pedro V com D.Estefânia.”

«Lisboa, 1858» - fotografias de Amédée Lemaire de Ternante
Instituto dos Arquivos Nacionais - Torre do Tombo
Até 12 de Junho 2ª-6ª: 10h00-19h30; Sab: 09h30-12h30 - Entrada livre
Amédée Lemaire de Ternante no blogue Grand Monde

06 maio, 2009

A "Mala Mexicana"

No último ano, o International Center of Photography, em Nova Iorque, tratou os negativos encontrados no México: fotografias tiradas por Robert Capa, Gerda Taro e David Seymour na Guerra Civil de Espanha



03 maio, 2009

Dorothea Lange (USA, 1895-1965)

Para todas as mães do mundo

Dorothea Lange, Migrant Mother, 1936

Dorothea Lange decidiu ser fotógrafa com 18 anos de idade.
Começou a sua carreira como ajudante de fotógrafa entre 1912 e 1918 e entrou para a Universidade da Columbia onde estudou fotografia entre 1917 e 1919 sob a orientação de C. H. White. Aos 24 anos de idade abre o seu próprio estúdio de fotografia.
Em 1929, marcada pela crise que assolava os Estados Unidos da América, consagra todo o seu trabalho à reportagem social. Fotografa os grevistas e as manifestações dos trabalhadores privilegiando sempre o lado humano do acontecimento.
A partir de 1935 integra o grupo de fotógrafos (Bem Shan, Walker Evans, Carl Mydans, Arthur Rothstein, Russell Lee e Jack Delano), coordenados por Roy Stryker, para trabalhar na Farm Security Admistration, organismo do governo americano que cuidava dos assuntos relativos à crise agrícola americana dos anos 30 e que usava a fotografia como meio documental. É durante a realização deste trabalho que Dorothea Lange faz a sua fotografia mais conhecida, Migrant Mother (1936), que retrata Florence Thompson com os seus filhos.